TRIAGEM DE UTENTES
É rápido, fácil de executar e faz toda a diferença na hora e garantir a sua segurança e a de todos os nossos profissionais!
Para controlar o fluxo de utentes dentro das instalações da clínica, não realizamos nenhum atendimento presencial sem, previamente, ter havido um contacto por via remota.
Antes de efetuar a marcação realizamos uma triagem telefónica, para garantir que não se agendam utentes positivos ou suspeitos de COVID-19. Nessa chamada prévia o Utente é informado de que lhe será efetuada uma triagem, bem como da obrigação do uso da máscara cirúrgica, que é para a sua proteção e de terceiros e que esta só terá custos caso seja adquirida na clínica. O Utente é sensibilizado para não trazer objetos não essenciais à consulta ou ao tratamento (por exemplo: sacos de compras). Se o contacto for efetuado via e-mail, ou Website, devem seguir-se os mesmos procedimentos.
Questionário Pré-Consulta:
• Está ou esteve com febre nos últimos 14 dias?
• Teve problemas respiratórios (incluindo tosse) nos últimos 14 dias?
• Teve algum agravamento da tosse habitual (se aplicável)?
• Contactou com alguém com diagnóstico confirmado de infeção por Coronavírus? Se sim, ainda se encontra em período de isolamento (14 dias)?
• Teve diagnóstico prévio de COVID-19? Em caso afirmativo, ainda se encontra em período de isolamento?
Se responder afirmativamente, a qualquer uma das questões acima, não deve ser agendado e deve registar-se o motivo na sua ficha de tratamento. No caso de ser uma primeira vez, será dado conhecimento ao Diretor Clínico.
Se referir sintomas sugestivos de COVID-19, recomendamos o contacto com a linha SNS24 (808 24 24 24), nos termos da norma 004/2020 da DGS. Estes utentes serão novamente contactados após 14 dias, para ser efetuada a sua reavaliação.
Na necessidade imperiosa de atender um caso suspeito ou confirmado de COVID-19, o atendimento será agendado, em horário específico, nomeadamente ao final do dia, para garantir que a sala de espera não é partilhada e que os espaços utilizados podem ser higienizados e desinfetados.
RECEÇÃO DE UTENTES
A triagem, à entrada da unidade de saúde, é sem dúvida a maior prevenção de contágio. Este procedimento foi preparado de forma a ser metódico e rigoroso e as exceções não devem existir, dado o nível de risco da pandemia.
A Triagem consiste em:
1. Verificar se o Utente tem a máscara cirúrgica devidamente colocada;
2. Realização de questionário para despistagem de sintomas suspeitos;
3. Efetuar a medição de temperatura ao Utente;
4. Solicitar ao Utente que faça a Higienização do calçado e no caso de ser portador de andarilho ou cadeira de rodas deverá ser-lhe entregue toalhetes desinfetantes para limpar os manípulos e pulverizar, com desinfetante, as rodas;
5. Solicitar ao Utente a Higienização das mãos;
6. Explicar as regras e normas de funcionamento da clínica, para fazer face à situação de pandemia;
7. Solicitar ao Utente a máxima colaboração e respeito pelas normas estabelecidas, para sua segurança e dos outros.
Questionário a Realizar:
1. Está ou esteve com febre nos últimos 14 dias?
2. Teve problemas respiratórios (incluindo tosse) nos últimos 14 dias?
3. Teve algum agravamento da tosse habitual (se aplicável)?
4. Contactou com alguém com diagnóstico confirmado de COVID-19? Se sim, ainda se encontra em período de isolamento (14 dias)?
5. Teve diagnóstico prévio de COVID-19? Em caso afirmativo, ainda se encontra em período de isolamento?
Observação de Sinais de Tosse ou Dispneia
Se manifestar algum dos sinais abaixo deve ser avaliado pelo médico presente na unidade, que decidirá quais as medidas a tomar:
• Respiração acelerada/polipneia, ruidosa e sibilante, sem/com esforço associado;
• Tosse persistente e produtiva (sinal de infeção respiratória);
• Incapacidade de falar ou completar frases (pode ser sinal de dispneia).
Medição da Temperatura
Medição por termómetro de infravermelhos sem contato:
1. O utente deve manter-se calmo e imóvel durante a medição da temperatura;
2. Com o termómetro ligado, prevenindo o seu aquecimento antes de iniciar a medição, aponta o leitor à zona da testa e efetua a medição;
3. Se a medição apresentar valores acima ou abaixo do normal, devem ser realizadas três determinações consecutivas e adotar-se o valor mais elevado.
4. Informar o utente sobre a sua temperatura corporal e sobre os passos seguintes.
Medição Timpânica:
A temperatura é medida em poucos segundos e de forma higiénica, pelo uso de pontas descartáveis, o que confere vantagem para a triagem pediátrica.
1. Informar o Utente acerca da obrigatoriedade e da importância deste procedimento, explicando como se realiza e referindo que o mesmo é indolor.
2. Para uma leitura correta, a deteção da radiação infravermelha deve ser a da membrana timpânica e não do canal auditivo externo de forma a detetar com precisão a temperatura central;
3. Pela elevada percentagem de medições imprecisas, (com até 30% de falsos negativos) é desaconselhada a sua utilização em crianças com menos de 3 anos de idade;
4. O utente deve manter-se calmo e imóvel durante a medição da temperatura;
5. Colocar a proteção descartável no termómetro;
6. Proceder à medição;
7. Se a temperatura estiver elevada devem ser realizadas 3 determinações consecutivas e adotar-se o valor mais elevado.
8. No final descarta a proteção para o lixo;
9. O utente é informado sobre a sua temperatura corporal e sobre passos seguintes.
Instruções para a Higienização Mãos
O utente deve higienizar as mãos, com a solução desinfetante, disponibilizada para tal. Veja AQUI como deve proceder à higienização correta.
Se necessitar de lavar as mãos, após a colocação da máscara deve dirigir-se ao WC, lavar com água e sabão e, posteriormente, regressar novamente ao local de triagem. Veja AQUI como proceder à higienização correta.
Fornecimento e colocação de máscara
Caso não venha munido de máscara, o Utente deve ser informado que poderá adquiri-la na clínica. Nesse caso, o colaborador presente deve entregar-lha, demonstrando de forma clara qual o procedimento para colocação da mesma.
Veja AQUI como deve proceder à colocação correta.
Caso traga a máscara cirúrgica, o colaborador presente irá verificar se esta se encontra devidamente colocada e, se necessário, pedir para corrigir. Se se tratar de uma criança, é o colaborador de triagem que presta o apoio necessário na colocação da máscara, se aplicável.
Não pode tocar e/ou retirar a máscara, a não ser à saída da clínica.
Caso, por acidente, danifique a máscara tem o direito e o dever de solicitar uma nova, em troca da danificada.
Explicação das Regras e Procedimentos
O colaborador presente informa e esclarece o Utente acerca das regras e procedimentos:
1. Regras de etiqueta respiratória (Ver AQUI);
2. Regras de distanciamento físico, de pelo menos 1,5m;
3. Significado e função das sinaléticas existentes (p. ex. separação/restrição de áreas permitidas e não permitidas a utentes) e solicita o seu rigoroso respeito;
4. Regras sobre a colocação e remoção da máscara, à entrada e à saída (Ver AQUI);
5. Técnica para lavagem frequente das mãos, quer com solução desinfetante (ver AQUI), quer com água e sabão (ver AQUI).
O utente só está autorizado a entrar nas instalações, após a total compreensão e aceitação das regras e procedimentos de segurança, implementadas pela clínica.
Recusa do Utente/Impedimento de Entrada
A recusa ou o não-cumprimento de qualquer um dos passos abaixo mencionados impedirá a admissão do utente nas instalações.
1. Caso o utente se negue a realizar o processo de higienização das mãos, com solução desinfetante ou com água e sabão;
Neste caso deverá ainda ser dada a opção do uso de luvas, informando que as mesmas serão cobradas. O uso das luvas não dispensa a lavagem frequente das mãos, tal como se não as estivesse a usar.
Exceções previstas: ferimentos ou curativos nas mãos, problemas dermatológicos severos. Nestes casos devem ser fornecidas luvas, gratuitamente.
2. Caso o utente negue a colocação da máscara cirúrgica.
Exceções previstas: Crianças para tratamentos de terapia da fala, crianças pequenas que não tolerem máscara; utentes com ferimento que impossibilite a colocação da máscara; intolerância por questões do foro respiratório prévio (doença respiratória não relacionada com COVID-19).
3. Caso o utente recuse a medição da temperatura (Temporal ou Timpânica).
Exceções previstas: Se houver motivo clínico sustentável, mas deverá ter imediata avaliação, por superior hierárquico ou médico.
4. Caso o utente manifeste que não cumprirá as normas e regras de segurança.
5. Se não respeitar o colaborador que entrega informação específica sobre normas de utilização do espaço e serviços.
6. Caso o acompanhante do Utente não aceite aguardar fora das instalações:
Se o utente se fizer acompanhar por outro adulto, o colaborador da clínica irá solicitar ao último que aguarde fora das instalações. Deverá ser-lhe explicado o motivo para tal (controlo do n.º de pessoas no mesmo local, evitar riscos de propagação de SARS-CoV-2 na comunidade). A recusa ou o não cumprimento deste passo, dá-nos o direito de solicitar a saída do acompanhante do utente das instalações e/ou do Utente. Caso o Utente não acate estas orientações, o colaborador deve chamar o COL (ou colaborador que esteja em sua substituição) e em caso de força maior deve ponderar-se o contacto com as forças de autoridade, para reserva de admissão.
Exceções previstas: Se o Utente adulto ou criança, não possuir normal capacidade cognitiva e autonomia funcional.
Olhamos por si!