A doença de Parkinson é uma doença crónica, de caráter progressivo, que afeta um em cada mil indivíduos da população geral.
Surge quando as células da substância negra morrem, tornando os níveis de dopamina anormalmente baixos, o que leva a dificuldades no controlo do tónus muscular e movimentos musculares, afetando, portanto, os músculos quer durante o repouso quer quando em atividade.
Esta doença afeta drasticamente a qualidade de vida dos indivíduos, nos mais diversos aspetos: físico, cognitivo/emocional, social e económico.
Os sintomas mais frequentes desta doença estão descritos no seguinte esquema:
A intervenção nesta doença pode e deve ser farmacológica e não-farmacológica. Os tratamentos de reabilitação funcional mais frequentes nesta doença englobam abordagem psicológica, fisioterapia, terapia da fala e terapia ocupacional.
A intervenção do terapeuta ocupacional foca-se essencialmente na adaptação da atividade afetada (ex: alimentação, higiene pessoal, vestir/despir, lazer, trabalho, compras, mobilidade funcional), na utilização de utensílios/objetos adaptados e necessários para tal e no contexto em que a atividade se insere, por forma a aumentar a independência funcional do indivíduo.
O terapeuta da fala tem como objetivo manter a capacidade comunicativa, intervindo de forma a manter ou potenciar a fala, a emissão vocal, a musculatura orofacial e a deglutição de forma segura e eficaz.
- BibliografiaAnnie Turner, M. F. (2002). Occupational Therapy and Physical Dysfunction: Principles, Skills and Practice. Londres: Hardcover.
- APDPk. (2014). Manual para Pessoas com Parkinson. Lisboa: MSD.
- Gaudet, P. (2002). Measuring the Impact of Parkinson’s Disease: An Occupational Therapy Perspective.
- Canadian Journal of Occupational Therapy, 104-113.
- Guttman, M., Kish, S. J., & Furukawa, Y. (2003). Current concepts in the diagnosis and management of Parkinson’s disease. CMAJ, 168, 293-301.
- Murdoch, B. E. (2005). Disartria: Uma Abordagem Fisiológica para Avaliação e Tratamento. 1ª Edição. Lovise. São Paulo.
- Kuopio AM, M. R. (2000). The quality of life in Parkinson’s disease. Movement Disorders, 216–223,.
- Schrag, A., Jahanshahi, M., & Quinn, N. (2000). What contributes to quality of life in patients with Parkinson’s disease? Journal Neurology, Neurosurgery & Psychiatry, 308-312.
Realizado por Terapeuta da Fala Helena Silva e Terapeuta Ocupacional Soraia Castro
NEWSLETTER
Contamos com os profissionais especializados para o ajudar.
Oh no...This form doesn't exist. Head back to the manage forms page and select a different form.