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O Autismo e intervenção dos interlocutores

 

Definição:

“As Perturbações do espectro do Autismo (PEA) são uma das mais graves perturbações do desenvolvimento, resultando numa incapacidade que se prolonga por toda a vida.
Caracterizam-se por dificuldades específicas ao nível da comunicação, da interação social e variedade restrita de interesses e alterações de comportamento” (Fundação AMA Autismo, 2015).

 

O papel e a atitude adequada dos interlocutores perante o autismo:

 

De modo a dar continuidade ao trabalho desenvolvido nas sessões de terapia da fala, torna-se importante, fornecer orientações a todos os interlocutores que intervêm com a criança diariamente.

Segue abaixo algumas dicas gerais, sendo necessário adaptá-las a cada criança em particular, levando em conta a idade e as capacidades/dificuldades da criança.

  • Encoraje o contacto ocular direto, colocando-se de frente para a criança e baixando-se ao nível dela.
  • Promova atividades de interação com os membros da família, utilizando situações da rotina diária, ou através de jogos lúdicos e brincadeiras (músicas, bolas, bonecos, bolas de sabão, plasticina e materiais de diversas texturas).
  • Não desista de comunicar com a criança, crie oportunidades para comunicar, utilize situações naturais e reais para estimular a comunicação. Aproveite situações e horas naturalmente agradáveis para a criança (por exemplo: banho, refeição).
  • Não deve interromper ou mudar de assunto enquanto estiver em interação com a criança.
  • Dê à criança tempo de compreender a informação que lhe foi dada e tempo de resposta.
  • Forneça pistas visuais como imagens para ajudar a compreender.
  • Mantenha as expressões faciais e os gestos simples e explícitos.
  • Simplifique e minimize o discurso.
  • Promova funções comunicativas como o dar, o pedir e cumprimentar, mostrando à criança o que espera dela.
  • Estabeleça rotinas explícitas e previsíveis, de modo a que a criança possa antecipar o que vai acontecer. Pode ajudar a criança explicando-lhe o que vai fazer a seguir e porquê, ajudando-a a organizar a sequência de atividades para reduzir o nível de ansiedade.
  • Trabalhe pela independência do seu filho, incentivando-o a vestir-se sozinho, a servir-se, a comer, a beber, entre outras atividades.
  • Envolva a criança nas atividades do quotidiano da família, dentro e fora de casa, por exemplo, leve-a às compras, deixe-a ajudar a preparar uma refeição, entre outras.
  • Frequente locais públicos com a criança.
  • Dê à criança um modelo correto.
  • Elogie a criança quando esta apresentar um comportamento adequado.
  • Não trate o “não” ou o evitamento como rejeição.
  • Interprete e atribua valor comunicativo aos comportamentos.
  • Ajude a nomear e explorar as emoções na hora em que acontecem, em situações naturais.
  • Em casa escolham um “cantinho do sossego”: um lugar tranquilo e confortável para onde a criança possa ir sempre que quiser ou precisar ficar sozinho para relaxar.

 

 

Bibliografia

Gikovate, C. (s.d.). Práticas educacionais efetivas para alunos com TEA. Obtido de Desvendando o Autismo: http://www.carlagikovate.com.br/index_arquivos/Page1489.htm

Mello, A. M. (2007). Autismo: Guia Prático. São Paulo: AMA.

Santos, I., & Sousa, P. (2007). Como intervir na perturbação autista. Obtido de O Portal dos Psicólogos: www.psicologia.com.pt

Fundação AMA Autismo. Acedido em Junho de 2015:

http://www.fundacaoama.pt/sobre-pea/perturbacoes-do-espectro-do-autismo.

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