A Neofobia Alimentar trata-se de um comportamento característico de uma etapa do desenvolvimento infantil. É o medo ou a recusa em provar os alimentos desconhecidos.
Aparentemente o ato de comer é entendido como um processo muito simples, de apenas colocar a comida na boca, mastigar e engolir. Mas essa não é a realidade, sendo um verdadeiro desafio para muitas pessoas, pois requer a cooperação e a coordenação de uma grande quantidade de sistemas corporais.
A Neofobia Alimentar é uma reação inata de segurança, diante de potenciais perigos que o alimento possa estar sujeito, daí a atitude ser de precaução, evitando-os sempre que possível e favorecendo os alimentos que são familiares, por isso, somente após serem experimentados um certo número de vezes, são aceites como alimentos seguros.
Geralmente aparece em dois períodos críticos da idade: durante o desmame (4-8 meses) e durante o período de autonomia (15-36 meses). No primeiro, o vínculo que existe entre mãe/filho favorece a superação neofóbica à medida que a criança se sente segura/protegida pelos pais. Daí o período mais problemático ser por volta dos 15 meses. Este comportamento pode afetar a qualidade e variedade da ingestão alimentar das crianças, com consequências para a sua saúde na infância, mas também na fase adulta.
Estudos mostram que a atitude dos pais em relação ao comportamento da criança tem um impacto considerável no desenvolvimento das preferências alimentares. Assim, para estimular o desenvolvimento de uma alimentação benéfica é importante ter em mente que os pais têm um pré-conceito em relação aos alimentos que oferecem. Por exemplo, uma atitude restritiva em relação a alimentos saborosos faz com que a sua preferência aumente, enquanto uma atitude de impor certos alimentos tende a ter o efeito oposto. Por isso, é importante que sejam criadas experiências positivas associadas à introdução de novos alimentos. Nestes casos, os comportamentos por imitação obtêm bons resultados, como por exemplo, a criança observar os pais a comerem esses alimentos, mostrando sinais de que gostam, é muito provável que as crianças concordem em experimentá-los.
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